…but I never knew when, and I never knew how...”
Esse post é um post que desde que eu fiz o blog eu pensava em fazer, quando estivesse chegando a hora. Tem um texto que eu achei faz um tempo numa das minhas andanças por blogs alheios e eu me identifiquei do começo ao fim, por isso vou transcrever aqui. O texto veio desse blog aqui.
São Paulo não cabe na palma da mão - pelo chão, pelas pessoas, por uma imensidão que mal sabemos como cabe em uma única cidade. “São Paulo, aquele país mais próximo do Brasil”, dizia meu professor. É mais ou menos por aí.
Dos 455 anos, vivi 21 aqui. Nasci, cresci e ainda não conheço São Paulo o suficiente. Quando se sai nos tempos vagos- esteja sol, chuva; dia de semana ou lá pelo final dela- há sempre um lugar diferente, para humores e gostos diferentes. É isso que forma a nossa cidade: a diferença. Cabelo roxo ou amarelo, piercings ou crucifixos, um livro de filosofia, uma Bíblia ou um simples tabuleiro de xadrez debaixo do braço- você escolhe. Livrarias para ler, ou dormir. Ou encontrar alguém. Bares para beber, para se distrair, ou para abrir um laptop e trabalhar. Um bairro oriental com idosos e adolescentes, orientais ou descendentes... de espanhóis, ingleses, africanos.
Em São Paulo, você vê bicicletas no céu, garrafas gigantes no rio e vacas nas ruas. Vê 2,5 milhões de pessoas se juntarem para ver o ano passar. Do outro lado do caótico e poluído trânsito, vê um parque gigante, verde e puro. Vê a chuva cair com um grande sol no céu- e, de brinde, um grande arco-íris.
Quando você volta para casa, achando que a cidade se cala e dorme, ela está apenas se preparando para mais um dia. E se preparar para mais um dia pode ser de manhã, à tarde ou à noite. Uma feira de madrugada, um cinema às seis da manhã, todos na sua lotação máxima- essa é a rotina paulistana.
São Paulo não cabe no coração- pelo seu significado, pelo que foi e continua sendo. Talvez por ser paulistana isso seja fácil de dizer, mas tenho certeza que falo por muitos que não nasceram e até mesmo nem moram aqui. A cidade que, por tantas qualidades, nos faz deixar de lado qualquer defeito que impeça declarar o nosso amor.
Eu pensei em um mega texto pra escrever aqui, mas não tem muito mais o que dizer. Acho que todo mundo sabe o quanto eu amo São Paulo e o fato de ter tido a oportunidade de nascer e crescer aqui. Nesse ano fora vou sentir muita saudade da "minha casa", e imagino desde já quando eu tiver voltando, sobrevoando a cidade pra aterrisar. Aí você pode falar "é, vai ver as favelas e o trânsito de novo" mas isso é a minha casa.... por mais que eu sonhe com NYC, aqui é meu lugar de verdade, que eu amo sempre em primeiro lugar. Eu não gosto quando falam mal de SP (tanto que eu não falo do RJ), eu sei que essa cidade tem MUITOS defeitos, mas eu aprendi a amar a rua que eu cresci, meu bairro, minha cidade, como são.
No fim do ano passado, na véspera de Natal, fomos no Ibirapuera ver a àrvore e a dança das águas. Juro que me segurei pra não chorar, só de pensar em como minha cidade é linda. E como eu vou sentir falta dela.... a MINHA cidade maravilhosa. Te amo, São Paulo.
PS1: Essa é minha fotocolagem da cidade... quando eu postei as fotocolagens eu falei que tinha a de SP mas ia postar depois, tava guardando pra isso. Só coloquei macas d'agua porque vai que alguém copia né...
PS2: A música do título (eu e as músicas) é September - Chris Daughtry, do cd Leave this Town.... que aliás, eu SUPE RECOMENDO, o cd inteiro é mega bom... e o Chris é outro delicia meu (não tanto quanto o David mas enfim hohoho)